terça-feira, 12 de março de 2013

Kenji: Um Robô Programado Para amar

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Robótica Akimu, da Toshiba, após muito trabalho, conseguiram concluir o desenvolvimento de Kenji, um protótipo do primeiro robô criado para emular os sentimentos humanos.  


Kenji era parte de um experimento que envolvia vários robôs carregados com softwares projetados para deixá-los reagir emocionalmente aos estímulos externos. Depois de algum condicionamento ambiental reduzido, o robô demonstrou pela primeira vez o amor por ligação com uma boneca de espuma a qual ele abraçava várias vezes ao dia. Quando não via a boneca, Kenji, fazia perguntas simples sobre o seu paradeiro. Os pesquisadores atribuíram esse comportamento às suas qualidades programadas de devoção e empatia e consideraram experiência um sucesso.


O problema todo começou quando uma estagiária começou a passar várias horas por dia com Kenji, testando os seus sistemas e atualizando o seu software. Uma determinada noite, quando chegou a hora de ir embora, Kenji se recusou a deixá-la sair do laboratório, bloqueando a sua saída e começou a abraçá-la para que não se fosse. A estagiária só foi capaz de escapar depois que ela telefonou para dois funcionários da empresa para ajudá-la a sair de lá e desativar temporariamente Kenji.
O Dr. Akito Takahashi, o principal pesquisador do projeto disse que se tornou claro que os impulsos de Kenji ultrapassaram o que estava previamente programado, e que eles não são inteiramente racionais. Ele também disse que acredita que um dia os seres humanos irão viver lado a lado com os robôs, eventualmente amar e ser amados por eles.