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terça-feira, 12 de março de 2013

Kenji: Um Robô Programado Para amar

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Robótica Akimu, da Toshiba, após muito trabalho, conseguiram concluir o desenvolvimento de Kenji, um protótipo do primeiro robô criado para emular os sentimentos humanos.  


Kenji era parte de um experimento que envolvia vários robôs carregados com softwares projetados para deixá-los reagir emocionalmente aos estímulos externos. Depois de algum condicionamento ambiental reduzido, o robô demonstrou pela primeira vez o amor por ligação com uma boneca de espuma a qual ele abraçava várias vezes ao dia. Quando não via a boneca, Kenji, fazia perguntas simples sobre o seu paradeiro. Os pesquisadores atribuíram esse comportamento às suas qualidades programadas de devoção e empatia e consideraram experiência um sucesso.


O problema todo começou quando uma estagiária começou a passar várias horas por dia com Kenji, testando os seus sistemas e atualizando o seu software. Uma determinada noite, quando chegou a hora de ir embora, Kenji se recusou a deixá-la sair do laboratório, bloqueando a sua saída e começou a abraçá-la para que não se fosse. A estagiária só foi capaz de escapar depois que ela telefonou para dois funcionários da empresa para ajudá-la a sair de lá e desativar temporariamente Kenji.
O Dr. Akito Takahashi, o principal pesquisador do projeto disse que se tornou claro que os impulsos de Kenji ultrapassaram o que estava previamente programado, e que eles não são inteiramente racionais. Ele também disse que acredita que um dia os seres humanos irão viver lado a lado com os robôs, eventualmente amar e ser amados por eles.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Construindo um carregador USB portátil com uma bateria 9v!


Hoje em dia, quase todos os nossos "gadgets", celulares, mp3's, tablets e etc são alimentados na tomada e também são alimentados pela porta USB. Sou uma dessas pessoas. Agora você ira aprender a fazer um simples carregador USB alimentado por uma bateria de 9V com sucata! Do que você vai precisar? Vamos a lista:
  • 1 Bateria 9V (nova!!! R$8,00)
  • 1 Conector de bateria 9v (R$1.50)
  • 1Porta USB, fêmea (encontrado em qualquer computador velho ou cabo adaptador antigo - R$2,00 na loja)
  • 1 Regulador de tensão, LM7805 (R$1,00 na loja)
  • 1 Ferro de solda (R$15,00 caso você ainda não tenha...)


Eu lhe apresento o regulador de tensão! Este no caso é conhecido pela nomeclatura "LM7805A" e vai servir para converter a tensão de 9 volts da bateria para exatos 5 Volts, que é o que precisamos.

A porta USB fêmea
O conector de baterias 9V também é fácil de encontrar nas lojas de eletrônica e mais fácl ainda de encontrar em brinquedos velhos que usavam/usam baterias de 9v como a que você vê abaixo. Ah! Sempre prefira as alcalinas!

O esquema de montagem é bem simples como visto acima. Use um ferro de solda para tornar as conexões estáveis e caso queira tornar todo o sistema mais sólido, use cola quente como a imagem abaixo. Com um pouquinho de criatividade, arranje algo que possa servir como um "cap" para proteger melhor seu carregador e dar um visual irado. Invente, tente! Boa sorte!



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Microfone Parabólico Espião - MacGyver Vive


Hoje em mais um post da série MacGyver Vive, vamos aprender a fazer um microfone parabólico!!!! Ai você se pergunta: - Pra que diabos serve isso? Quem gosta de filmes de espionagem e de detetives, já sabe! Resumidamente ele te possibilita ter um "ouvido de tuberculoso" artificial! Ele permite que você ouça conversas a disância com perfeição. É a arma definitiva do fofoqueiro e um acessório indispensável ao detetive que se presta. Que tal então fazer o seu próprio? Um pequeno conhecimento de eletrônica é necessário para o projeto.
Os microfones direcionais ultra-sensíveis podem ser utilizados em diversas aplicações práticas interessantes. Uma delas é a espionagem, quando focalizamos pessoas conversando a uma certa distância e conseguimos ouvir tudo o que dizem. Outra é na gravação de sons da natureza e finalmente temos a possibilidade de instalar o sistema num robô para detecção de sons remotos. Veja neste artigo como é possível construir um simples microfone parabólico usando componentes comuns.
Os microfones direcionais sensíveis são montagens bastante interessantes e não muito difíceis de serem realizadas com componentes de baixo custo. O amplificador que descrevemos alimenta um fone de ouvido, é alimentado por pilhas e tem excelente sensibilidade graças ao uso de um microfone de eletreto.
Um controle especial possibilita o aumento de seu ganho nas situações em que os sons são mais fracos, facilitando assim sua audição. As aplicações práticas sugeridas são as seguintes:
- Espionagem
- Gravação de sons da natureza
- Aplicações esportivas
- Detecção de sons remotos em robôs com o uso de um transmissor

As principais características do circuito que descrevemos são:

Características:
Tensão de alimentação: 6 ou 9 V (4 ou 6 pilhas pequenas)
Ganho controlado (50x ou 200x)
Potência de saída (200 a 400 mW – conforme alimentação, e impedância de saída)
Impedância de saída: 4 a 16 ohms
Como Funciona
Existem duas técnicas básicas para se captar sons direcionalmente. Uma delas consiste no uso de um tubo para “canalizar” os sons e que é muito usada em estádios de futebol para se captar os sons dos chutes e da própria conversa dos jogadores. A segunda consiste em se posicionar o microfone no foco de um refletor parabólico e que é usada principalmente na gravação de sons de pássaros e outros sons da natureza. As duas técnicas são ilustradas na figura 1.
Figura 1 – Dois tipos principais de microfones direcionais.

O nosso projeto utiliza a segunda técnica com um refletor que pode ser qualquer objeto de metal ou plástico duro de pelo menos 40 cm de diâmetro e que tenha uma curvatura que se aproxime da parabólica. Podemos usar, por exemplo, uma meia esfera de um globo de efeitos de luz com resultados satisfatórios. O ponto exato em que o microfone deve ser posicionado será obtido experimentalmente.
O sinal captado pelo microfone de eletreto é levado ao circuito através de um cabo blindado, para se evitar a captação de zumbidos. Intercalado entre o microfone e a entrada do amplificador temos o potenciômetro P1 que serve como controle de volume. O amplificador usado é um LM386 que, além de ser fácil de encontrar e barato, exige poucos externos adicionais para se obter um bom ganho, e saída de baixa impedância. O ganho deste amplificador é determinado pelo resistor R2 no circuito de realimentação negativa. Assim, com a chave numa posição, em que este resistor está no circuito, o ganho do amplificador será de 50 vezes.
Mudando de posição a chave, de modo que apenas o capacitor fique no circuito, o ganho será de 200 vezes. Os capacitores C3 e C5 fazem o desacoplamento do amplificador e da fonte respectivamente e o capacitor C4 faz o acoplamento à carga que pode ser um fone de ouvido de baixa impedância. Os tipos acolchoados são os dão melhores resultados neste tipo de aplicação por bloquearem qualquer outro tipo de som que não seja o que vem do circuito.
Montagem
Na figura 2 damos o circuito completo do microfone parabólico.
Figura 2 – Diagrama completo do aparelho

A parte eletrônica pode ser montada numa pequena placa de circuito impresso com a disposição de componentes mostrada na figura 3.
Figura 3 – Placa de circuito impresso para a montagem.

Todo o conjunto cabe numa pequena caixa plástica que tanto pode ser montada junto ao refletor como carregada à tiracolo, conforme mostra a figura 4.
Figura 4 – O amplificador pode ser levado à tira-colo.

Em qualquer caso é importante usar cabo blindado para a conexão do microfone, pois o amplificador é sensível podendo captar zumbidos. Na montagem observe a polaridade dos capacitores eletrolíticos e a posição do circuito integrado. Também é importante observar a polaridade do microfone de eletreto, pois se ele for invertido o aparelho não funciona.
O resistor R1 determina a polarização e ganho do transistor de efeito de campo que existe no interior dos microfones de eletreto. Eventualmente este resistor pode ser alterado para se encontrar o ponto de maior sensibilidade. Valores entre 2,7 k ohms e 10 k ohms podem ser experimentados. Para a saída do fone temos duas possibilidades mostradas na figura 5.
Figura 5 – Ligação das saídas dos fones.

No primeiro caso o jaque é simples para fone monofônico. No segundo caso, se usarmos um jaque estéreo para fone de ouvido estéreo, a ligação deve ser feita com os canais em série.

Prova e Uso
Para provar o aparelho basta ligar S1, abrir P1 e verificar a captação dos sons ambientes com a chave S2 nas duas posições de modo a se comparar o ganho.
Se houver ronco no fone, verifique a blindagem do cabo do microfone e se sua malha está ligada firmemente ao ponto de terra do circuito. Comprovado o funcionamento é só usar o circuito. Para fazer gravações pode ser usada uma saída paralela que será ligada à entrada do MIC do gravador, conforme mostra a figura 6.
Figura 6 – Acrescentando uma saída paralela para gravações.

Esta mesma saída pode ser ligada a um pequeno transmissor de FM, como o mostrado na figura 7, para a captação dos sinais à distância.
Figura 7 – Transmissor de FM para transmitir os sinais à distância, sem fio.
Uma placa de circuito impresso para o transmissor é mostrada na figura 8.
Figura 8 – Placa de circuito impresso para o transmissor.
Neste circuito, a bobina consta de 4 espiras de fio esmaltado 22 a 26 AWG ou mesmo fio rígido comum (do tipo usado em telefones) num lápis como referência.
Os capacitores com valores expressos em nF e pF devem ser obrigatoriamente cerâmicos. A antena consiste num pedaço de fio rígido de 20 a 40 cm ou ainda uma antena telescópica de rádio comum. O alcance pode chegar aos 50 metros em local aberto e livre de interferências. O sinal é recebido em qualquer aparelho de som com FM, preferivelmente com sintonia analógica.

Lista de Material

a)Microfone

Semicondutores:
CI-1 – LM386 – circuito integrado, amplificador

Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 – 2,7 k ohms – vermelho, violeta, vermelho
R2 - 1 k ohms – marrom, preto, vermelho
P1 - 10 k ohms – potenciômetro comum lin ou log

Capacitores:
C1, C2 – 10 uF x 12 V – eletrolítico
C3 – 100 uF x 12 V – eletrolítico
C4 – 220 uF x 12 V – eletrolítico
C5 – 470 uF x 12 V – eletrolítico

Diversos:
MIC – microfone de eletreto de dois terminais
S1 – Interruptor simples
S2 – Chave de 1 pólo x 2 posições
J1 – jaque conforme o fone – ver texto
B1 – 6 ou 9 V – 4 ou 6 pilhas pequenas

Placa de circuito impresso, suporte de pilhas, fios, cabo blindado, refletor parabólico, caixa para montagem, botão para o potenciômetro, solda, etc.

b)Transmissor

Semicondutores:
Q1 – BF494 – transistor de RF

Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 – 10 k ohms – marrom, preto, laranja
R2 – 6,8 k ohms – azul, cinza, vermelho
R3 – 47 ohms – amarelo, violeta, preto

Capacitores:
C1 – 10 nF – cerâmico
C2 – 4,7 nF – cerâmico
C3 – 4,7 pF – cerâmico
C4 – 100 nF – cerâmico
CV – trimmer (qualquer valor entre 20 e 40 pF de capacitância máxima)

Diversos:
L1 – Bobina – ver texto
B1 – 4 ou 6 pilhas – pode ser usada a alimentação do microfone
A - antena – ver texto

Placa de circuito impresso, fios, solda, etc.
Tutorial escrito por Newton C. Braga.

domingo, 23 de agosto de 2009

Dispositivo de escuta a laser

http://img4.ifilmpro.com/resize/image/stills/films/resize/istd/2941814.jpg
Nenhum kit de espionagem está completo sem um dispositivo de escuta a laser de longa distância! Se você concorda com o que eu disse, você está com sorte! Hoje você irá aprender como fazer para usar uma ponteira laser para ouvir sons até algumas centenas de metros (a distância será relativa a largura do laser utilizado)
Este tutorial vai ensiná-lo a fabricar um equipamento de espionagem que funciona como uma escuta a distância, se utilizando de um laser.
Este projeto se resume em um dispositivo de escuta, que através da modulação de um feixe de laser, que incidindo sobre a superfície de um vidro, consegue, a partir de vibrações no vidro, recuperar através dos ecos do feixe refletido, os sons que existem no ambiente!
Eu não me responsabilizo se você for pego e mandado para Bangu I. rsrsrs
Vamos lá!
Você vai precisar dos seguintes materiais:

Materiais:


1. Ponteira Laser
2. Par de fones-de-ouvido
3. Fotodiodo de sulfeto de cádmio (cd) ou Fotocélula de Sulfeto de cádmio (encontrada em lojas de eletrônica) - são a mesma coisa!
4. Tripé
5. fita isolante
6. Notebook ou outro dispositivo de gravação.

Ferramentas:

1. Ferro de solda
2. Solda
3. Alicate

Tempo de montagem:

Entre uma a duas horas para construir, setar e alinhar.

Passos:
  1. Corte fora os fones do seu fone de ouvido e plugue o fio do fone de ouvido no seu notebook ou em outro dispositivo de gravação.
  2. Use fita isolante para prender a fotodiodo em algo firme(uma base), de modo a poder mover com firmeza e ser facilmente alinhado.
  3. Ainda utilizando a fita isolante, prenda a sua ponteira laser ao tripé e destaque uma parte da fita para que, quando necessário, possa prender o botão de liga/desliga para que o mesmo possa permanecer ligado.
  4. Encontre um quarto com uma janela que você queira espionar e direcione o laser para a janela.
  5. Determine aonde seu laser será refletido e situe o seu fotodiodo de forma que ele receba o feixe do laser refletido de volta.
  6. Aperte gravar em seu dispositivo e você já pode começar a escutar!

    Veja o esquema na figura abaixo:

    http://img.alibaba.com/photo/11089403/Laser_Listening.jpg
Quaisquer ruídos dentro do quarto irá causar a vibração no vidro da janela, que será captado pelo retorno do laser à fotocélula. Você talvez ainda precise processar a entrada de áudio em um editor de som para remover os ruídos não desejados e isolar as vozes. Veja este vídeo abaixo para ver o nosso engenho em ação.


Como fazer uma antena Wireless com uma lata de batata Pringles!

O objetivo deste tutorial é o de explicar como criar uma antena wireless recorrendo a uma lata de batatas fritas Pringles , (mas também se pode usar de Nescau, que funciona! Mas esse é ouro tutorial... )Esta, basicamente é uma variação das YAGI com 8 a 12 dB de ganho.

O resultado final :

MATERIAIS:

- Lata de Pringles (bem limpa e sem gordura das batatas).
- Um conector N-FEMEA, ou algum outro que possa substituí-lo (para ligar a antena no pigtail);
- Cerca de 3,2cm de fio de cobre tamanho 12 (usados nos fios de antena ou corrente nas nossas casas);
- Parafuso grande sem cabeça, com as pontas já lixadas(15 cm);
- 10 Porcas;
- 5 arruelas (anilhas);

O conector N-fêmea:

1 parte:

Pra começar, temos que medir 8,4cm do fundo da lata e fazer um buraco de encaixe para o conector (N-FEMEA).
Atenção, pois o centro do buraco terá que estar a 8,4 cm do fundo da lata!!!

O objectivo é colocar nesse buraco o Conector N-Femea que deverá ficar preso e bem justo.

Depois, vamos pegar um pedaço de fio de cobre e retirar o plástico de proteção com uma Alicate e temos que remover o verniz (brilho) que protege o cobre.

Feito isto, temos que encaixar o fio de cobre no conector N-Femea e soldá-lo ao conector.

Pronto! Temos o colector que iremos depois ligar ao pigtail.
Atenção ao cortar o fio de cobre, pois o fim dele tem que ficar exatamente no centro da lata!!!

Agora vamos colocar o colector no lugar já definido na lata para fixa-lo depois.
Não se esqueça que o fim do fio de cobre tem que ficar exatamente ao centro da lata!

Agora vamos fixar a conector na lata, sendo que para isso podemos usar uma pistola de silicone mas você pode usar qualquer coisa que fixe o conector definitivamente, como epox ou super-bonder ou seus derivados genéricos.

2 parte

Agora vamos a construção da antena propriamente dita! Pegue o parafuso e comece a colocar nele as porcas e arruelas.

A porcas e arruelas devem ser colocadas segundo a imagem abaixo, lembrando que todas elas devem ficar com aproximadamente a mesma distancia entre si.

Como dica, seria aconselhável colocar uma tira de cartão do diâmetro interior da lata, na última arruela, para evitar que o parafuso se mexa. Coloque a tampa da lata na última arruela, como na imagem abaixo:

Ok! Agora basta colocar tudo dentro da lata, lembrando que o fio de cobre que está lá dentro não pode tocar no parafuso, mas deverá ficar o mais próximo possível, mas sem que se toquem!

E está pronta a sua antena Wireless! Basta ligar o pigtail a antena e ao PC e testar o sinal obtido!

Veja aqui alguns dados relativos aos sinais/ganhos por esse tipo de antenas, lembrando que os valores são meramente indicativos.

Antena | Sinal |–| Ruido
10db A: | -83db // -92db
10db B: | -83db // -92db
11db: | -82db // -95db
24db: | -67db // -102db
Lata(ext): | -78db // -99db
Pringles(int):| -81db // -98db

Como eu disse, se pode usar uma lata de Nescau e N outras latas,mas os tamanhos e medidas terão que ser ajustados a lata em questão. Aqui nesse link você vai encontrar uma calculadora que o ajudará no cálculo, de acordo com as dimensões da lata utilizada: Calculador de dimensões de Antena.


Como fazer uma escuta simples

Bem, um tema que sempre me interessou é a espionagem. Resolvi então postar um circuito de uma escuta FM simples, com um alcance médio de 50 metros!
Com ela você poderá ouvir de qualquer rádio, ou seja um simples MP3 com rádio funcionará!
Vamos começar analisando as características, o funcionamento, a lista de materiais, a montagem e por fim, a prova e uso do nosso pequeno Spy Gadget, tudo em uma linguagem fácil e acessível.
Espero que gostem!

CARACTERÍSTICAS:
· Tensão de alimentação: 110/220 V
· Alcance: 50 metros (+/-)
·
Consumo: menor que 2 W
·
Faixa de freqüências de operação: 88-108 MHz
· Número de transistores: 1

Existem milhares de dispositivos eletrônicos que podem ser usados para se espionar, mas sem dúvida, o mais popular e o mais procurado é a escuta sem fio, sendo as versões mais populares, as alimentadas por pilhas. A proposta neste tutorial se utiliza da rede elétrica.

A escuta sem fio proposta neste artigo, consiste num transmissor, que não precisa de pilhas pois é alimentado diretamente pela rede de energia, podendo ficar permanentemente ativo. Ele opera na faixa de FM tendo um alcance de mais ou menos 50 metros.

O microfone utilizado é sensível o bastante para captar as conversas em voz normal num raio de 3 metros; e todos os componentes utilizados são bem fáceis de se obter.

O consumo de energia do transmissor, por outro lado, é muito baixo, podendo ficar permanentemente ligado sem que se note praticamente nenhum aumento na conta de energia do local aonde o mesmo será instalado.

COMO FUNCIONA:

Pra começar é preciso reduzir a tensão da rede de energia para um valor entre 3 e 6 V, ou seja, a tensão necessária à alimentação do circuito, que é feita por meio de uma fonte sem transformador, para maior simplicidade e capacidade. Como o consumo de corrente é baixo, podemos fazer isto com facilidade utilizando um capacitor de poliéster (C1), de modo a atuar como um redutor da tensão propriamente dita.

A tensão reduzida pelo C1 é retificada pelo diodo D1 e depois é filtrada por C3 e C4 que, em conjunto com R2, formam um filtro em PI(ufa!). Este tipo de filtro é importante para que os ruidos da rede elétrica não se sobreponham ao sinal transmitido.

Isso significa que após a retificação realizada pelo diodo D1, já na saída da fonte, temos uma tensão contínua entre 3 e 6 V que vai ser usada para alimentar o circuito do transmissor.

Resolvida a questão de tensão!

É muito importante que seja verificado a tensão no seu projeto, pois dela depende a tolerância dos outros componentes. Se ela estiver abaixo de 3 V, devemos aumentar o valor de C1, ligando em paralelo, outros de mesmo valor. Valores de até 1 mF podem ser utilizados para isso. O importante é não deixar que a tensão supere os 6 V!!!

O setor do transmissor tem por base um transistor BF494 ou um BF495, que funciona como um oscilador de alta freqüência, operando na faixa de FM. Este transistor vai ser responsável pelo sinal, que, aplicado à antena, resulta nas ondas de rádio.

O resistor R6 determina qual a corrente de operação e eventualmente pode ser reduzido um pouco para aumentar o seu alcance. No entanto, o valor mínimo recomendado para este componente é de 47 W.

A modulação é feita por meio de um microfone de eletreto de dois terminais que, via C6 é ligado à base do transistor. Desta forma, os sinais do microfone atuam sobre a polarização do transistor e o resultado é que esta polarização faz com que a freqüência do transmissor mude levemente com os sons, sendo obtida a desejada modulação da freqüência. A finalidade de R3 é polarizar o microfone, pois possui um transistor de efeito de campo amplificador interno. Valores na faixa de 1 kW a 10 kW podem ser experimentados nesta função.

LISTA DE MATERIAIS:

Semicondutores:
Q1 -- BF494 ou BF495 - transistor de RF
D1 -- 1 N4004 - diodo de silício

Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 -- 2,2 kW
R2 -- 100 W
R 3 -- 4,7 kW
R4 -- 10 kW
R5 -- 6,8 kW
R 6 -- 82 W

Capacitores:
C1 -- 470 nF a 1 mF - capacitor de poliéster para 250 V ou 400 V - ver texto
C
2, C7 -- 10 nF - cerâmicos
C
3, C4 -- 1.000 mF x 16 V - eletrolíticos
C
5, C6 -- 100 nF - cerâmicos
C8
-- 4,7 pF ou 5,6 pF - cerâmico
CV -- trimmer - ver texto

Diversos:
MIC -- microfone de eletreto de dois terminais
L -- bobina - ver texto
F1 -- 200 ou 250 mA - fusível
A -- antena - ver texto
Placa de circuito impresso, caixa plástica para a montagem, fios, suporte de fusível, solda, etc.


MONTAGEM:
Na figura 1, temos o diagrama completo do transmissor.







A disposição dos componentes na placa de circuito impresso, que deve ser bem compactada, é mostrada na figura 2.

A placa de circuito impresso pode ser instalada numa caixinha plástica do tipo usado para eliminadores de pilhas que já possui os pinos do plugue e se encaixa em qualquer tomada, conforme a figura 3.

Os furos de ventilação da caixa são aproveitados para fixação do microfone de modo a permitir a entrada dos sons captados. Isso significa que o microfone fica invisível e a caixa, mesmo se observada, não despertará muitas suspeitas.

O capacitor C1 é o único componente crítico desta montagem. Para a rede de 110 V, ele deve ser de poliéster com valores entre 470 nF e 1 mF com tensão de trabalho de pelo menos 250 V!!!

Para a rede de 220 V experimente valores entre 220 nF e 470 nF com tensões de trabalho dê pelo menos 400 V.

Os demais capacitores são eletrolíticos ou cerâmicos conforme indicações de lista de materiais. Os resistores são de 1/8 W com 5% ou mais de tolerância.

O trimmer CV pode ser de base de porcelana ou plástico, sendo que para este último, os furos devem ter suas posições alteradas na placa de circuito impresso. Os valores podem ficar entre 2-20 e 5-50 pF

A bobina L1 é formada por 4 espiras de fio comum 22 ou esmaltado grosso (de 18 a 24) sem fôrma, com diâmetro de 1 cm aproximadamente. A tomada para a antena é feita na segunda espira.

Para o transistor pode ser usado o BF494, BF495 ou equivalentes como o 2N2222 e mesmo o 2N2218. Para este último transistor, C1 pode ser aumentado de modo a poder alcançar maior potência, elevando com isso a tensão para até 9 V.

O microfone de eletreto de dois terminais precisa ter sua polaridade observada na ligação, pois se for invertido, o aparelho não funciona.

A antena consiste num pedaço de fio rígido esticado em posição vertical de 20 a 80 cm de comprimento. Para a proteção do circuito, usamos um pequeno fusível de 200 mA que deve ficar dentro da caixinha.

PROVA E USO:

Para provar a eficiência do aparelho, basta ligá-lo numa tomada e depois colocar nas proximidades, um receptor de FM sintonizado numa freqüência livre entre 88 e 108 MHz. Mas pra isso você deve se esquecer da cara feia da criatura na imagem ao lado. O receptor deve ficar a 'uma distância de 2 a 3 metros do transmissor.

Com uma chave de plástico ou madeira, ajuste o CV do transmissor para captar o sinal mais forte no receptor. Mais de um sinal pode ser captado, mas sempre haverá o que corresponda à freqüência fundamental e seja o mais forte. Um apito no alto-falante do receptor indicará quando o sinal for sintonizado. Para eliminar o apito, abaixe o volume do receptor.

Para usar o aparelho é só sintonizá-lo e deixar no local em que se pretende fazer a escuta (preferivelmente escondido), encaixando-o em uma tomada.

Seu posicionamento deve ser tal, que ele não fique a mais de 3 metros do alvo em que se pretenda ouvir. Evite a presença de objetos de metal de grande porte nas proximidades do transmissor e encostar na antena, conforme sugere a figura 4.

Pra quem gostou mas não sabe como fazer uma placa de circuito, existem vários kits de confecção de placas a venda(busca no Google!), que são simples, bastando ter uma impressora boa para imprimir os negativos em papel vegetal, mas isso é um outro tutorial......

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Transmissor FM de curta distância


Descrição:
Os transmissores são as montagens favoritas dos rádio-aficcionados e aprendizes de espiões. Este é um módulo miniaturizado com o qual podemos transmitir a 400 metros sem nenhuma antena. Sua voz (ou do seu alvo, hehehe) será facilmente receptível em qualquer rádio FM dentro do raio de 400 metros.

Informações do arquivo
Tamanho: 500KB
Idioma: Português
Formato: RAR


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